Os jovens têm cada vez menos interesse em se casar. Muitos não sabem o que estão perdendo.
Nas últimas décadas houve um declÃnio evidente na proporção de pessoas casadas. Já tivemos cifras em torno de 70% na década de 1970 e chegamos em 2014, no Brasil, com 38,6% das pessoas acima de 15 anos casadas e 49,2% solteiras. A região norte tem a maior proporção de solteiros (60,5%), seguida pelas regiões nordeste (56,7%), centro-oeste (48,6%), sudeste (44,3%) e a região sul (44,2%). Quando falamos de união conjugal, independente de papel no cartório, a média nacional é de 56.7%.
Muitos enxergam o casamento como uma decisão que concorrerá com a liberdade e isso ocorre especialmente entre os homens jovens. Entretanto, poucos têm consciência dos benefÃcios que uma parceria estável traz ao indivÃduo. Pesquisas revelam que um projeto de vida a dois tem repercussões positivas em várias dimensões da vida e a seguir elenco alguns números entre os homens casados:
– melhores salários e mais estabilidade no emprego;
– vida sexual mais satisfatória. Um estudo americano mostrou que 51% dos homens casados dizem estar extremamente satisfeitos com suas vidas sexuais, comparados a 36% no caso dos solteiros;
– melhor saúde fÃsica e mental. Nos EUA, homens casados vivem em média 10 anos a mais que os solteiros e, quando se fala em felicidade, 43% reportam que estão muito felizes, enquanto apenas 24% dos que moram juntos dizem o mesmo.
Apesar desses números, quase metade dos casamentos acaba em divórcio, e na maioria das vezes, a mulher é quem toma a decisão. No Brasil os casamentos duram em média 15 anos e a maior taxa de divórcio é a do Distrito Federal (DF). A menor, três vezes menor que no DF, é a do Amapá.
Confira o áudio da coluna Cuca Legal, uma parceria do ICB com a Rádio CBN BrasÃlia: