Não devemos subestimar nosso instinto na hora de tomar decisões.

Não temos consciência de tudo que o cérebro faz, mas ele trabalha de forma ininterrupta, até mesmo no sono, para colaborar com os acertos nas nossas escolhas.


 

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv conduziram um experimento que aponta que nosso cérebro tem mecanismos que permitem escolher a melhor solução de um problema na velocidade de um raio, sem termos muita consciência disso. Os resultados foram publicados no prestigiado periódico PNAS.
 
Os voluntários que participaram da pesquisa analisavam a tela de um computador em que apareciam duas colunas, uma ao lado da outra. Cada coluna mostrava sequências de pares de números que se sucediam de forma muito rápida e os participantes eram orientados a apontar qual das duas colunas tinha pares de números de maior valor quando somados.  
 
Dois a quatro pares de números eram apresentados a cada segundo e, nessa velocidade, não era possível realizar cálculos e muito menos registrar os números na memória. Quando olhavam seis pares de números por segundo concomitantemente, o acerto era em torno de 65%, mas, espantosamente, quando a tela mostrava 24 pares de uma vez, os acertos chegavam a quase 90%.  
 
Essa intuição aritmética aponta que o cérebro tem a capacidade de absorver sem muita consciência várias informações picadas que serão traduzidas em uma ideia maior. Pode-se chamar esse fenômeno de integração de valor, pré-cognição, e explica porque muitas vezes antecipamos algum acontecimento. É o tal pressentimento que a ciência tem mostrado, cada vez mais, que não tem nada de místico ou paranormal.

 

Confira o áudio da coluna Cuca Legal, uma parceria do ICB com a Rádio CBN Brasília:

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