O cérebro de índios da Amazônia envelhece mais lentamente

Pesquisa mostra mais uma vez o quanto os índios Tsimane têm um envelhecimento saudável. Desta vez o assunto é o cérebro.

Eles são menos sedentários, têm uma dieta rica em fibras e gorduras saudáveis e têm o menor grau de aterosclerose nas artérias coronárias já descrito na literatura médica. Estamos falando dos índios da tribo Tsimane, habitantes da Amazônia Boliviana. E agora tivemos mais uma demonstração de que seus órgãos envelhecem de forma mais saudável. O cérebro deles, entre a meia-idade e a velhice, têm uma redução de volume 70% menor do que o de europeus e americanos.

Vale lembrar que um cérebro que encolhe menos ao longo das décadas tem menos chance de ser portador de uma patologia que pode levar a um quadro demencial, como a Doença de Alzheimer. Os resultados desse estudo foram publicados no periódico The Journal of Gerontology após análise do volume cerebral de 746 índios Tsimane com idades de 40 a 94 anos e comparados a moradores do mundo industrializado. A metodologia do estudo não permite criarmos uma relação causa e efeito entre o estilo de vida dos Tsimanes e a menor perda de volume cerebral, mas essa é uma conclusão para lá de tentadora.

Confira o áudio da coluna Cuca Legal, uma parceria do ICB com a Rádio CBN Brasília:

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