Quando o corpo para, o cérebro não fica indiferente
Pesquisadores da Universidade Cornell nos EUA demonstraram recentemente que músicas alegres são capazes de melhorar o ambiente de trabalho, com mais coop
Pesquisadores da Universidade Maryland nos EUA mostraram que dez dias de sedentarismo em atletas master acaba levando a uma significativa redução do fluxo sanguÃneo cerebral. O estudo foi recém-publicado pelo periódico Frontiers in Aging Neuroscience.
Sabemos que perdemos nossa capacidade aeróbica quando interrompemos nossa atividade fÃsica por algumas semanas, mas os pesquisadores de Maryland demonstraram que o cérebro também não gosta dessa paradinha.
Após 10 dias de suspensão da rotina de exercÃcios fÃsicos, eles demonstraram, através da ressonância magnética,uma redução do fluxo sanguÃneo cerebral em áreas estratégicas da cognição, como os hipocampos. Vale lembrar que o hipocampo é uma das estruturas cerebrais mais nobres para a memória / aprendizado e também é uma das regiões mais precocemente afetada na Doença de Alzheimer. Além disso, é bem reconhecido que a atividade fÃsica entre roedores promove a criação de novos neurônios e vasos sanguÃneos e, entre humanos, retarda o aparecimento da Doença de Alzheimer .
No presente estudo, a média de idade dos participantes foi de 61 anos e todos eram atletas há pelo menos 15 anos com um ritmo de treino de alta intensidade de no mÃnimo 4 horas por semana. Todos eles eram corredores de longa distância e tinham participado de alguma competição nos últimos meses. Corriam uma média de 10 km por dia.
Confira o áudio da coluna Cuca Legal, uma parceria do ICB com a Rádio CBN BrasÃlia: