E então? Vai querer ser só feliz?
Ser feliz? Todo mundo quer, mas será que a missão de encontrar a felicidade, fortemente estimulada pela indústria da autoajuda, não tem deixado as pessoas mais vazias, infelizes? Ela propõe que desviemos o foco da felicidade para uma vida cheia de sentido, vida dedicada a algo maior do que o eu. Um dos passos fundamentais para a publicação do livro foi seu artigo escrito em 2013 na revista americana The Atlantic : Há muito mais para a vida do que ser feliz. Esfahani provoca a reflexão de que a empreitada de encontrar a felicidade traz consigo um modelo de retirada. Isso é diferente no caso da busca por uma vida que faça sentido em que o pilar mais forte é a doação, o altruÃsmo.
Existem falsos substitutos para esse sentido, criando uma sociedade com um vácuo existencial. A tecnologia nos ajuda e ajudará muito mais, mas ela também tem seu lado negro. Para termos uma vida com sentido precisamos ser conscientes e presentes. DifÃcil imaginar isso com um headphone no ouvido e nutrindo a mente e o cérebro com estÃmulos a conta-gotas que prevalecem nas plataformas das redes sociais.
A felicidade é uma condição fluida, efêmera. A percepção de sentido na vida é duradoura.
Confira o áudio da coluna Cuca Legal, uma parceria do ICB com a Rádio CBN BrasÃlia: